
Formiga zumbi. Foto: Hyde Peranitti / Shutterstock.com
Quando no local determinado pelo fungo, a formiga contaminada tem sua mandíbula manipulada pelo parasita e é induzida a morder uma folha de plantas rasteiras, geralmente na parte inferior. Depois disso, a hospedeira morre e o fungo passa a se alimentar do seu corpo, utilizando, sobretudo, os carboidratos que compõem seu exoesqueleto. Em algumas pesquisas a respeito das formigas zumbis, foi verificado que, durante o período em que os fungos se nutrem delas, a parte externa do corpo desta fica ilesa, de maneira que outros microrganismos não percebam que há ali uma fonte de alimento. Foi visto, ainda, que a mandíbula da formiga também permanece ilesa, para que o corpo se mantenha fixo à folha.
A combinação do ambiente perfeito com uma fonte de nutrição torna o fungo totalmente capaz de crescer e se reproduzir. Agora desenvolvidos, os fungos rompem a cabeça da formiga, se libertam da carcaça e migram novamente em busca de novos hospedeiros, dando continuidade ao ciclo.
Existem alguns estudos a respeito das formigas zumbis, mas muito se tem a esclarecer sobre esse processo, como, por exemplo, a forma com que o fungo controla o comportamento das hospedeiras; de que maneira e em até que ponto as formigas são susceptíveis a esse parasitismo; o motivo pelo qual os fungos escolhem as formigas; se existem estratégias de defesa das formigas contra o ataque dos fungos, além da expulsão daquelas infectadas; o que determina exatamente o abandono do corpo das hospedeiras pelos parasitas; como agem a outra espécie de fungos (Tremella fuciformis) que ataca os causadores das formigas zumbis, entre outros questionamentos.
Veja agora como são as "formigas zumbis":
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